Quando um tecido sofre lesão, acontece um processo regenerativo que visa restaurar a estrutura celular da pele. Esse mecanismo de reconstrução do corpo é complexo e pode acontecer de formas diversas, o que culmina nos diferentes tipos de cicatrização¹.

Os fatores essenciais para classificar a cicatriz da lesão são¹:

  • as características gerais da lesão;
  • o modo como ocorreu o processo de recuperação do tecido;
  • a eficácia das etapas que levam à formação de cicatrizes no corpo.

A depender desses pontos, o tipo de cicatrização varia e, consequentemente, seu aspecto também¹.

Continue a leitura para entender as características e os tipos desse mecanismo essencial para a manutenção do organismo humano.

Resumo

  • A cicatrização — um processo do próprio corpo para se recuperar de lesões — acontece em três fases: a inflamatória, a proliferativa e a maturação (ou remodelação)¹.
  • Os tipos de cicatrização se classificam em três categorias: por primeira, segunda ou terceira intenção¹.
  • As cicatrizes também se dividem em categorias, como hipertrófica, queloide, atrófica e contratura³.

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O que é cicatrização?

A cicatrização é o processo que o corpo humano para reparar seus tecidos. Essa resposta do organismo é responsável por localizar e reconhecer células que sofreram danos de alguma maneira. A partir do reconhecimento, o organismo gera um novo tecido para substituir a área afetada, o que leva à formação da cicatriz¹.

Em geral, feridas abertas são as principais responsáveis por deixar marcas na pele. Essas lesões provocam perda de tecido, mesmo que em grau moderado. Portanto, é necessário um novo conjunto de células para restaurar a integridade da pele e fechar o ferimento¹.

A cicatriz começa a se formar em menos de 24 horas após a lesão. Depois de alguns dias, entre três e sete, a presença da “casquinha” na ferida indica a evolução adequada do processo¹.

A depender de como a lesão acontece e como se dá o processo de recuperação, os tipos de cicatrização variam¹.

Quais são as fases do processo de cicatrização?

Por ser um processo complexo, a cicatrização se divide em três fases:

  • inflamatória;
  • proliferativa;
  • maturação ou remodelação.

Entenda sobre cada uma a seguir.

Fase inflamatória

Começa imediatamente após a lesão, com a formação de uma crosta. A fase inflamatória tem a função de parar os sangramentos e remover microrganismos, células mortas e objetos estranhos da região lesionada².

Essa é a resposta mais simples do sistema imunológico, que manda as células de defesa pela corrente sanguínea até o local afetado².

Fase proliferativa

Trata-se do momento em que a ferida começa a se fechar e a formar um tecido de granulação. Essa superfície tem uma aparência brilhante, avermelhada e lisa. É a primeira camada de proteção sobre a lesão, constituída por uma membrana conjuntiva, fina e transparente, capilares sanguíneos, colágeno e células de defesa².

Essa barreira protetora é bem delicada, especialmente se comparada à pele em condições normais. Conforme o processo avança, a estrutura se remodela e se aproxima do tecido com características semelhantes às células ao seu redor².

Fase de maturação (ou remodelação)

A fase de maturação é a etapa final da transformação do tecido de granulação. Nesta etapa, acontece o remodelamento desse tecido, que fica mais espesso, elástico e com uma aparência que lembra a estrutura original².

Durante essa fase, a nova estrutura se conecta novamente com os vasos sanguíneos, nervos, glândulas e outros componentes da camada subcutânea. A cicatriz amadurece e se fortalece — e essa etapa pode levar meses até a finalização².

Quais são os tipos de cicatrização?

Os vários tipos de cicatrização acontecem devido às diferentes condições enfrentadas pelo processo. As particularidades da lesão, o grau de dano ao tecido original e a eficácia do sistema imunológico em gerenciar o processo de regeneração são os fatores mais importantes.

As principais categorias são¹:

  • cicatrização por primeira intenção;
  • cicatrização por segunda intenção;
  • cicatrização por terceira intenção.

Na cicatrização por primeira intenção, o ferimento é regular, tem as bordas próximas e provoca perda tecidual mínima. Essas são as condições ideais para formação de novos tecidos, pois evita marcas profundas e contrastantes na pele³.

A cicatrização por segunda intenção é caracterizada por feridas mais largas, com coágulos de maiores proporções. O resultado é uma cicatrização mais lenta e, de certa forma, incompleta, pois a perda de tecido tende a ser maior e mais suscetível a infecções³.

Na cicatrização por terceira intenção, em casos de infecções ou lesões mais graves, a lesão é mantida aberta propositalmente, para que ocorra a formação do coágulo. Para isso, é necessário realizar a limpeza e debridamento para remoção do tecido morto para, posteriormente, fechar a área machucada³.

Agora que conhece os tipos de cicatrização, confira as diversas formas em que as cicatrizes se apresentam.

Quais são os tipos de cicatrizes e suas características?

Os principais tipos de cicatrizes são:

  • hipertrófica: aparência inchada, avermelhada, elevada e limitada ao local da lesão. Ocorrem por anomalias e excessos na produção de colágeno, geralmente, relacionados a fatores genéticos¹;
  • queloide: cicatriz que cresce além da área original da lesão, relacionada a fatores genéticos e étnicos, ocorre porque o organismo não limita o estímulo à produção de colágeno¹;
  • atrófica: cicatriz que forma uma depressão, como marcas de acne ou varicela. Acontece quando há danos aos tecidos adjacentes que dão sustentação à pele. Caracteriza-se com sulcos e depressões, sinais comuns de cirurgias e ferimentos mais profundos¹;
  • contratura: ocorre quando a pele se contrai durante a cicatrização, a cicatriz fica com aspecto repuxado ou tensionado. É comum em queimaduras, cirurgias ou acidentes com perda tecidual cutânea¹.

O cuidado do paciente durante o processo de cicatrização influencia o tratamento e o aspecto da pele. Entenda alguns fatores que influenciam a recuperação cutânea a seguir.

Quais são os fatores que influenciam a cicatrização?

Diversos fatores interferem no processo de cicatrização, como¹:

  • diabetes mellitus;
  • deficiências vitamínicas;
  • hipotiroidismo;
  • doenças hereditárias;
  • alterações da coagulação;
  • idade;
  • trauma grave;
  • queimaduras;
  • sepse;
  • insuficiência hepática e renal;
  • insuficiência respiratória;
  • tabagismo;
  • radioterapia;
  • desnutrição;
  • uso de corticosteroides.

Para melhorar o processo, as práticas indicadas são¹:

  • manter a ferida limpa;
  • ter uma alimentação balanceada;
  • ingerir bastante água;
  • aplicar pomadas próprias para a lesão.

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