Muitas vezes chamado de “caroço na pele”, o cisto epidérmico é uma condição clínica bastante comum e de fácil tratamento. Apesar de, em alguns casos, necessitar de uma conduta cirúrgica¹.

Existem diferentes tipos de cistos e um dos mais frequentes é o epidérmico. Ele é um nódulo benigno que pode surgir em qualquer área do corpo. Porém, é mais comum na face, pescoço e tronco, que são regiões com maior acúmulo de glândulas sebáceas².  

O nódulo ocorre quando há obstrução parcial ou total de uma glândula sebácea. Esse processo acontece a partir do acúmulo e envelopamento do da região, bloqueando a “respiração” dos folículos³.

A análise médica é crucial para entender o nível de desconforto do paciente e fornecer o tratamento mais adequado. Algumas vezes pelo tamanho e outras por razões estéticas, a remoção total do cisto pode ser aconselhada e é feita por meio de cirurgia.

Quer entender mais sobre as causas e tratamentos do cisto epidérmico? Continue a leitura do texto!

Resumo

  • O cisto epidérmico é uma pequena protuberância benigna sob a pele causada por obstrução das glândulas sebáceas.
  • Esse tipo de cisto é comum e, com os devidos cuidados, facilmente tratável.
  • Em alguns casos, a depender do tamanho e do desconforto, é indicada a retirada por intervenção cirúrgica.
  • Para identificar um cisto epidérmico, alguns sintomas são comuns, como: aparecimento de “caroço” na pele, coloração modificada e desconforto.
  • Os cuidados com o cisto são essenciais para a recuperação da pele, dentre eles: limpeza, compressa, uso de pomadas e remédios antiobióticos.
  • A pomada Nebacetin trata infecções de pele e garante um cuidado eficaz.

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Como surge um cisto epidérmico?

O cisto epidérmico surge a partir de uma alteração estrutural na composição folicular². Essa mudança pode acontecer tanto por causas genéticas e quanto por traumas da pele. Há também os casos que se desenvolvem por complicação de lesões pré-existentes.

Quando ocorre por questões genéticas, trata-se do “entupimento” das glândulas por excesso de oleosidade. Já, quando há um machucado na pele, as células que estão na camada mais superficial (epiderme) acabam indo para a derme, o que gera uma formação cística².

Em geral, a causa também pode ser provinda de uma manipulação incorreta da pele. Mexer em uma espinha ou uma lesão traz ainda mais sensibilidade e problemas à derme já machucada.

Para identificar um cisto epidérmico, alguns sintomas são mais comuns, como:

  • nódulo visível e palpável da cor da própria pele;
  • “caroço” destacado e com coloração amarelada;
  • doloroso e incômodo;
  • se inflamado, avermelhado, quente, e com secreção purulenta²;
  • possibilidade de “mover” o nódulo com os dedos³.

Esse tipo de cisto costuma levar tempo para se desenvolver, sem apresentar sintomas³. Assim, a partir do momento em que notar algum dos sinais, busque orientação médica para iniciar o tratamento mais adequado.

Qual a diferença entre cisto sebáceo e cisto epidérmico?

O cisto sebáceo e o cisto epidérmico são termos, muitas vezes, utilizados como sinônimos. Ambos se tratam de lesões benignas da pele, que se originam de uma obstrução de uma glândula sebácea4.

Uma forma de diferenciá-los é compreender o motivo da obstrução. Enquanto o cisto sebáceo se dá pelo excesso de produção de sebo; o epidérmico pode ser resultado de um excesso de produção de queratina ou sobreposição de pele na recuperação de lesões.

Como tirar um cisto epidérmico?

A cirurgia dermatológica para a retirada de cisto epidérmico é um procedimento seguro, pequeno e rápido. Ocorre tanto no ambiente hospitalar quando em clínicas médicas, em plena segurança¹. Acontece na seguinte ordem:

  • remoção pilosa local;
  • assepsia local;
  • anestesia injetável local ou tópica;
  • incisão com lâmina fria, em aspecto fusiforme;
  • seguimento das linhas de tensão;
  • remoção da lesão por completo;
  • sutura simples, com pontos internos ou externos¹. 

Os pontos externos são retirados em 5 a 15 dias, dependendo da cicatrização local¹. A limpeza da região é essencial para a plena recuperação.

Como tratar cisto epidérmico?

O cisto epidérmico nada mais é que uma cápsula que retém secreção sebácea e queratina. No entanto, pode haver períodos de expulsão. Ou seja, a secreção sai e o cisto “esvazia”, mas depois pode inchar e esvazia de novo².

Caso note o surgimento de um cisto, busque a orientação médica e siga as seguintes etapas:

  • manter a área limpa e seca para evitar a proliferação de microrganismos;
  • aplicar compressas para “acalmar” a região afetada;
  • evitar mexer e abafar a ferida;
  • passar pomadas com potencial antibiótico;
  • se indicado pelo médico, utilizar medicamentos via oral e seguir para a retirada cirúrgica.

Uma possível complicação é o surgimento de uma infecção secundária, com a entrada de bactérias, o que causa dor e saída de pus. Nestes casos, os médicos indicam uma terapia com antibiótico². 

Qual pomada aplicar em cisto epidérmico?

Para cuidar do cisto epidérmico, conte com Nebacetin.

A pomada contém dois antibióticos: a neomicina e a bacitracina zíncica. Juntos, esses medicamentos inibem o cres­cimento de vários tipos de bactérias, principalmente as que costumam causar infecções de pele e de mu­cosas. Para utilizar, siga os seguintes passos:

  1. Lave a região afetada com água e sabão;
  2. Seque cuidadosamente o local;
  3. Aplique uma fina camada do produto, 2 a 5 vezes ao dia;
  4. Proteja o machucado com uma gaze e mantenha o tratamento por mais de 2 a 3 dias, após os sintomas terem desaparecido.

Nebacetin é uma pomada que trata sintomas evidentes no cisto, como lesão com pus e infecção bacteriana. Assim, ela ajuda a prevenir infecções secundárias em cistos epidérmicos inflamados.

Os efeitos começam logo após a aplicação. Na maioria dos casos, pode-se observar a melhora da lesão cerca de dois ou três dias após o início do tratamento. Caso não seja observada uma melhora, informe seu médico.

Nebacetin: Sulfato de neomicina, bacitracina zíncica. Indicações: tratamento de infecções bacterianas na pele e de mucosas, incluindo queimaduras infectadas, causadas por microorganismos sensíveis. Na prevenção de infecções de pele e mucosas decorrentes de ferimentos cortantes (inclusive cirúrgicos), abrasões, queimaduras pouco extensas, dentre outros. MS 1.7817.0904. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Outubro/2024.