Frieira no pé: causas, sintomas, tipos e como tratar a micose

Também conhecida como pé de atleta ou Tinea pedis, a frieira no pé é uma dermatofitose extremamente comum, que costuma atingir a sola e o espaço entre os dedos. Em geral, decorre de infecções fúngicas associadas ao acúmulo de umidade. ¹

Apesar de fácil de controlar, tratar e prevenir, esse tipo de micose é frequente e costuma passar de uma pessoa para outra. Banheiros, duchas, saunas e outras áreas úmidas, especialmente em locais de uso coletivo, como academias e espaços públicos, que são os ambientes mais propícios para a contaminação. ¹

Na maioria dos casos, o tratamento é acessível e eficaz. Porém, caso não consiga limitar o avanço dos fungos, os sintomas ficam mais severos e pode haver risco de complicações, inclusive infecções bacterianas secundárias. ^{1 2}

Neste post, você verá o que causa, quais os tipos, sintomas, o que fazer para aliviar o desconforto e como acabar com a micose rapidamente.

Resumo:

• A frieira é uma infecção fúngica, conhecida como pé de atleta ou tinea pedis, que atinge a camada superficial da pele dos pés, principalmente em zonas mais sensíveis, como a sola e os vãos dos dedos. ¹
• Nos casos moderados, a micose provoca coceira, descamação e vermelhidão. Quando há complicações mais severas, podem ocorrer infecções secundárias e sintomas mais graves, como fissuras, bolhas e pele grossa. ^1,2
• Para cuidar da lesão, costuma-se usar pomadas antifúngicas. Geralmente, a medicação tópica, mas existem os antimicóticos em comprimidos para tratamento alternativo ou complementar. Além disso, é essencial manter os pés limpos e secos. ^1,2

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Aproveite a leitura!

O que é a frieira no pé?

Frieira, pé de atleta ou tinea pedis é um tipo de infecção fúngica que acomete a camada superficial da pele dos pés. As áreas mais vulneráveis são a sola e o espaço entre os dedos, pois o suor e a umidade podem acumular nos locais e favorecer o crescimento de microrganismos nocivos à saúde. ¹

Esses patógenos são classificados como dermatófitos. Consequentemente, a doença, assim como outras infecções fúngicas de pele, entra na categoria das dermatofitoses.  ¹

De modo geral, atletas, nadadores e pessoas que frequentam áreas úmidas de uso coletivo estão mais sujeitas a desenvolver esse tipo de micose. Além delas, há um risco especial para ^{1 2}:

• indígenas;
• moradores da zona rural;
• idosos;
• acamados;
• pessoas com dores crônicas ou dificuldade de locomoção.

Por um lado, povos nativos e residentes da zona rural costumam andar descalços e ter contato direto com o solo, o que aumenta a exposição aos causadores da micose. Já idosos, acamados e pessoas com dificuldade de movimentação têm mais dificuldade para manter os pés secos e bem cuidados.  ¹

O que causa frieiras?

Por ser um tipo de micose, a frieira no pé é causada, geralmente, por fungos Tricgophyton. Esses dermatófitos podem proliferar em áreas úmidas e sem limpeza adequada, como banheiros públicos, saunas, academias, piscinas e similares. ^{1 2}

Andar descalço nesses locais pode gerar o contato com o fungo ou favorecer o acúmulo de umidade sobre a pele. Nesse último caso, é necessário lavar e secar os pés antes de calçar o tênis, por exemplo. ²

Do contrário, gera uma combinação de calor, sujeira e um ambiente úmido e fechado, todos fatores propícios ao crescimento de fungos que causam infecções de pele. ²

Tipos de frieiras

A frieira no pé pode ser classificada entre leve e severa. Na frieira leve, há uma leve escamação em áreas limitadas. Nessas condições, a vermelhidão e a coceira podem até não estar presentes. Por outro lado, nos casos mais severos, complicações mais incômodas e preocupantes podem ocorrer, como o aparecimento de bolhas, rachaduras e placas de pele mais grossa e áspera. ¹

Em último caso, o Tricgophyton penetra as fissuras e a ferida na pele pode agravar. Entre as complicações mais preocupantes, há o risco de infecção bacteriana secundária, quando esses patógenos aproveitam a oportunidade e as vulnerabilidades criadas pelos fungos. ¹

Sintomas de frieira no pé

O quadro de sintomas da frieira varia conforme a severidade. No entanto, em um contexto geral, pode atingir a seguinte amplitude ¹:

1. Descamação nos pés
2. Coceira e vermelhidão
3. Fissuras
4. Bolhas
5. Pele grossa
   
   

A descamação é o sintoma mais característico e ocorre quando a pele fica marcada de escamas e “rebarbas” esbranquiçadas. Esse fator atinge a camada mais superficial de tecido e pode expor as estruturas inferiores.  ^{1 2}

Nesse caso, embora os entornos fiquem opacos, esbranquiçados e “farelentos”, a parte interna das lesões costuma ser mais lisa e avermelhada que o tom natural da pele. Vale destacar que esse tecido é mais sensível.  ^{1 2}

Diante da sensibilidade exacerbada pela infecção, é comum sentir coceira e vermelhidão na maioria dos episódios de frieira. Somente em quadros mais leves que esses sintomas não estão presentes. ²

É importante evitar esfregar a área atingida o máximo que puder, pois a fricção acelera a escamação e pode causar mais irritação, vermelhidão e coceira.  ^{1 2}

Quando a descamação nos pés atinge uma área muito ampla, o quadro pode gerar rachaduras dolorosas sobre a pele. Essas fissuras apresentam uma tonalidade diferente, mais clara e podem ter as bordas mais rígidas, indicando um processo inflamatório.  ^{1 2}

Há casos de formação de bolhas cheias de líquidos, que podem estourar e abrir mais fissuras doloridas. Se isso ocorrer, vale a pena repousar e procurar auxílio médico, preferencialmente com um dermatologista ou podólogo.  ^{1 2}

Como acabar com a frieira no pé?

Em geral, para acabar com a frieira no pé, é necessário ^{1 2}:

1. passar pomada para frieira (antimicótico tópico);
2. tomar antimicóticos via oral;
3. adotar medidas para manter os pés secos e limpos.
   
   

As pomadas para frieiras com ação antifúngica são as mais indicadas. Os antimicóticos orais também são eficazes, mas são deixados em segundo plano para evitar efeitos colaterais. Como há grande possibilidade de a micose ser reincidente, o tratamento pode se prolongar e até combinar ambas as posologias. ^{1 2}

Por outro lado, é importante manter a pele limpa e seca. Depois do banho, tome cuidado para secar bem a sola e entre os dedos. Além disso, recomenda-se trocar as meias com frequência, usar calçados respiráveis e, se possível, usar talco para evitar a umidade, principalmente quando o clima estiver quente e suar mais que o normal. ¹

Por fim, ao frequentar locais onde o risco de infecção é elevado, procure usar chinelos e minimizar o contato direto com o piso úmido. ^{1 2}

Risco de infecção bacteriana por frieira no pé: como tratar?

A infecção bacteriana resultante de micose pode atingir idosos e pessoas com problemas vasculares. Para prevenir esse tipo de complicação, converse com seu médico e verifique a necessidade de entrar com um antibiótico tópico. ¹

Entre as alternativas do mercado, destacamos Nebacetin, uma pomada com ação antibiótica que combina sulfato de neomicina e bacitracina zíncica. Esses dois ativos ajudam a tratar e prevenir a proliferação de bactérias em lesões de pele e/ou mucosas. ³

Mas não se esqueça, não administre Nebacetin como tratamento primário contra a frieira no pé, apenas para prevenir complicações secundárias, já que o efeito antibiótico não é eficaz contra os fungos que causam a infecção inicial. ^{1 3}

Para comprar a pomada Nebacetin ou para mais informações sobre como e quando usar, acesse os conteúdos abaixo:

• Página oficial de Nebacetin
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• Nebacetin pomada: para que serve e cuidados essenciais

Nebacetin: sulfato de neomicina, bacitracina zínica. Indicações: tratamento de infecções bacterianas da pele e de mucosas, incluindo queimaduras infectadas, causadas por microorganismos sensíveis. Na prevenção de infecções de pele e mucosas decorrentes de ferimentos cortantes (inclusive cirúrgicos), abrasões, queimaduras pouco extensas, dentre outros. MS 1.7817.0904.SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Outubro/2024